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Cármen vota a favor de execução antecipada de pena; placar é de 5 a 3


Cármen vota a favor de execução antecipada de pena; placar é de 5 a 3
A ministra reconheceu em julgamento que sua corrente – a favor da prisão após segunda instância – pode acabar vencida no final da discussão
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quinta-feira, 7, a favor da possibilidade de prisão após condenação em segunda instância – a medida é considerada um dos pilares da Operação Lava Jato no combate à impunidade. O placar provisório é de 5 votos a favor da execução antecipada de pena, e outros três contrários, mas a expectativa é a de que haja uma reviravolta ao final do julgamento.
“Em tempos de maior intolerância, que conduz ao desrespeito de pessoas privadas e públicas, a intolerância se converte em desrespeito, desrespeito torna-se desconfiança quanto às instituições, gera afastamento e abre caminho para vinganças particulares. O melhor exemplo de democracia não é a soberba de um pensar que parece desconhecer que o outro também pensa. É a generosidade de abrir-se ao pensar do outro mesmo quando não se convença da ideia expressa”, disse a ministra ao iniciar a leitura do voto.
“O contraditório é do direito porque é da vida. Quem gosta de unanimidade é ditadura. Democracia é plural, sempre. Diferente não é errado apenas por não ser mero reflexo.”
Segundo o Estado/Broadcast apurou, a ministra ficou incomodada com comentários de integrantes da classe jurídica que criticaram a visão daqueles que, como Cármen, defendem a execução antecipada de pena.
A ministra reconheceu em julgamento que sua corrente – a favor da prisão após segunda instância – pode acabar vencida no final da discussão. “Quem vota vota no sentido da sua compreensão”, disse. Cármen também afirmou aos colegas que perdeu o voto em um acidente ocorrido no seu computador.

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